domingo, agosto 17, 2008

Todo dia é dia para se comemorar o dia dos pais!
Muitos filhos só se dão conta disso, depois que não tem mais o pai para poder abraçar, beijar, fazer carinho!
Há seis anos, meu pai nos deixou e o dia dedicado a homenagear os pais de todo o mundo é vazio, pois não tenho mais meu pai para abraçar e dizer eu te amo e muito obrigado por tudo.
Aliás há muito tempo, desde quando meu pai adoeceu comecei a refletir sobre sua existência e importância em minha vida. Ainda bem que tive um tempo para reconhecer o quanto não é normal ter um pai. Pois todos têm uma mãe, mas pai é artigo de luxo, diante de tantas produções independentes.
Percebi que na rotina da vida não parava para agradecer a Deus pelo pai que tinha, nem parava para conversar com meu pai. Não me lembro de ter dedicado um dia de minha vida para sair com meu pai e ficar à disposição para conviver com ele no momento só dele.
Mas quando ele ficou doente, pude perceber isso a tempo e pude conviver com mais plenitude ao seu lado.
Quando ele faleceu, pude despedir-me dele sem remorso, sem culpa. No meu coração só havia saudade!
No último domingo pude presenciar um dia dos pais triste para alguns filhos. O pai deles há muito doente, veio falecer na véspera, no sábado!
Não sei o que poderia ser pior: perder o pai na véspera do dia dos pais ou passar um dia dos pais no hospital, vendo o pai debilitado, já não respondendo, entregue, somente esperando pelo desfecho!
Pior do que perder o pai para a doença e morte, deve ser perdê-lo em vida, pela distância, desentendimentos, pela falta de sentimentos e gratidão.
Vivemos num mundo onde outros valores suprimem a família, o sentimento, o amor e o respeito entre pais e filhos.
Para aqueles que ainda tem seu pai, reflita e não o perca para o mundo, para suas vaidades e egoísmo de adoslecente rebelde.
Para aqueles que já perderam seus pais ainda vivos, recomece, reconquiste-o enquanto há tempo.

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