É incrível como muitas pessoas se identificam muito mais com seus sobrenomes e apelidos doq eu com o primeiro nome. Há casos de famosos como Xuxa, Pelé, Lula, Dunga, etc.
O engraçado é que essa mania de colocar apelido também funciona para coisas e lugares. Temos lugares tão famosos com nomes ou apelidos tão estranhos: Porto de Galinhas, Praia do Anil, Pico da Neblina, etc.
E pensando nisso é que comecei a reparar que no meu local de trabalho o que mais se usa para identificar bem os locais, adivinha? São os apelidos.
E a lista é grande:
Tem Beco do Bodão (havia um homem com barba de bode); palácio de vidro (devido as portas serem de vidro); catedral (devido à torre); beco do japonês (havia um japonês lá); horto (por causa de um viveiro de pássaros e muitas árvores); chaminé rachada; Bateau Mouch (formato do prédio lembrar o navio) e por aí vai...
O interessante disso tudo é que os "nomes" começaram a ser batizados por um ou outro funcionário e, por descrever tão bem a localidade, pegou na voz do povo e ficou.
Eu também já passei por fases em minha vida que meu apelido sobressaiu-se ao meu nome, me dando nova identidade. Na faculdade todos me chamavam de xerife, no trabalho de Claudião.
Conheço pessoas que tem o apelido tão enraizado que até se esquecem do próprio nome.
Enfim, cada um buscando seu espaço e sua identidade nesse mundão afora!
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